quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

11 dicas para andar de bicicleta com mais segurança nas cidades

Apareça
Fique bem visível para os motoristas. Luzes e reflexivos na bicicleta, no capacete e na roupa são itens de extrema importância. Evite usar roupas escuras à noite.
Pesquise e escolha certo
O mercado oferece uma grande variedade de modelos de bikes. Por isso, antes de comprar a sua, escolha uma que atenda às suas necessidades e perfil. O site do projeto Bike Anjo dáalgumas dicas  na hora dessa escolha.
Manutenção
Esteja com a bike em dia. Mantenha freio, pneus e corrente em boas condições, assim você não corre riscos de ficar “na mão”. Com o tempo, aprenda a se virar sozinho com alguns consertos – isso facilita a sua vida e dá mais independência.
Rota alternativaDescubra, analise e trace caminhos que fogem de grandes avenidas e ruas muito movimentadas. De carro é difícil perceber, mas os bairros oferecem uma porção de ruazinhas mais calmas, que são rotas perfeitas para os ciclistas – você vai em segurança e chega no mesmo destino. Nada que uma boa pesquisa com mapas não ajude a resolver.
Tempo ao tempoNão tem preparo físico? Tudo bem, isso vem com o tempo. Comece pedalando em parques com regularidade, aos fins de semana, depois comece com rotas um pouco maiores. Com o tempo, naturalmente, seu corpo se acostumar e você vai conseguir pedalar distâncias maiores sem correr o risco de “pifar” no meio do caminho.
PosicionamentoEvite ficar muito encostado na guia da calçada, marque o seu espaço nas vias. Por lei, os carros devem manter a distância de 1,5 metros das bicicletas. Por isso, não se “esconda”, mas use sempre o bom senso. Não force uma situação contra um carro ou ônibus.
Aparatos
Não deixe de usar capacete. Além de proteger, ele garante mais visibilidade. Luvas são boas pedidas para proteger as mãos, no caso de uma queda e evita que elas fiquem ardendo no contato com o guidom. No frio ou chuva, as fechadas são importante para que seus dedos não enrijeçam (e isso pode atrapalhar na hora de frear, por exemplo).
Sinais
O seu corpo é que vai mostrar suas intenções. Não tenha medo de balançar o braço para sinalizar se você pretende virar uma rua ou não. É sua obrigação mostrar para o motorista o que você quer fazer. E pense como todos os motoristas deveriam pensar: de forma defensiva.
Sentido correto
Ande sempre na mesma mão dos carros, nunca na contrária. Motoristas conseguem ver com mais atenção o que está no mesmo sentido.
Esteja atento
Atenção a todos os movimentos do trânsito é básico. Então, colocar fone de ouvido e “esquecer” dos outros barulhos não é recomendado.
Dialogue
Esteja preparado para ouvir reclamações e exclamações mal educadas de motoristas. Infelizmente, nem todos respeitam a bicicleta como veículo que tem o direito de transitar na cidade. Aja com prudência, claro, e, quando possível, estabeleça diálogos com quem está compartilhando a pista.
Você é ciclista e tem mais dicas? Compartilhe aqui!
(Fontes: Pedalinas , Bike Anjo , Vá de Bike , PedalaUSP)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Bati o carro nos treinos, e agora?




Bom dia, condutores!

Resolvi abordar esse tema com vocês hoje porque é a coisa mais normal, mais natural do mundo, que na fase de aprendizagem da direção aconteça algum tipo de incidente que deixa o motorista iniciante abalado. Por exemplo, subir no meio fio durante uma manobra para estacionar, ralar as calotas, ralar a porta ou a lateral do carro no portão, e o mais comum, que acontece em 30% dos casos: bater em algum obstáculo ao manobrar de ré. Se isso aconteceu com você e você ficou triste, envergonhado, preferiu se afastar do carro, engavetar a PPD ou CNH definitiva e até pensou em desistir de dirigir, digo uma coisa bem séria, franca e verdadeira: se você desistir de qualquer coisa na vida diante do primeiro obstáculo, vai continuar desistindo de outras coisas mais importantes, vai acabar desistindo de sonhos, e se penalizando duas vezes: porque não consegue vencer a dificuldade e porque desistiu de tentar enfrentá-la.


Sabem porquê a maioria das pessoas que leem esse blog se identificam muito com as postagens e com as situações abordadas aqui? Por quê só entende as dificuldades do outro quem já passou por elas. E posso dizer prá vocês que eu passei por todas e mais algumas no começo da aprendizagem. O blog nasceu da minha superação do medo de dirigir, das dificuldades para as quais eu não encontrava resposta nem apoio de motoristas mais experientes, inclusive dentro da minha família. Então, eu coloquei na cabeça que assim que aprendesse a dirigir iria tentar ajudar as outras pessoas a não passarem pelas situações difíceis e constrangedoras que eu passei nesse período. Decidi que ajudaria os outros a saber o que fazer, mas explicando também como fazer. E é por isso, que eu me identifico tanto com vocês todos.


Quando eu estava com 3 meses de PPD fui manobrar meu Uno de ré e acertei o pára-lamas na parte da frente do carro do vizinho da minha mãe. Imaginam a cena? O barulho está na minha cabeça até hoje, assim como a lembrança da cena, dos sentimentos ruins que senti: a vergonha, o constrangimento, pensando em como eu ia falar com o dono do carro, que eu nem conhecia. Mas acontece, que a solução para o problema está em como vamos resolver isso, nas nossas atitudes, no modo como estamos dispostos a enfrentar consigo mesmos essas reações e emoções. Por isso, é que essas lembranças não machucam mais, não travam, estão bem resolvidas.

1. Bom, o melhor a fazer nessa hora é tentar manter a calma. Olhe o estrago que deu, seja humilde e vá falar com o dono do carro ou do patrimônio atingido, que pode ser um portão, uma moto, uma bicicleta, enfim...

2. O diálogo respeitoso entre você e o dono do patrimônio é a chave do negócio. Portanto, se a outra pessoa ficar nervosa, xingar, se alterar, diga que você está, humildemente, tentando encontrar junto com ela a melhor maneira de resolver o problema. "Não se preocupe, vou pagar o estrago" é uma frase que costuma acalmar os mais exaltados. "Não se preocupe, eu tenho seguro" deixa a outra pessoa mais calma ainda.


3. Se você tiver seguro, acalme-se primeiro e depois acione por telefone (geralmente 0800) a seguradora e explique o que aconteceu. Se o estrago no carro do outro é menor que o valor da franquia, não compensa, obviamente, acionar o seguro.


4. Se não tiver seguro ou for pagar do próprio bolso, faça o orçamento em mais de uma oficina e escolha o serviço mais barato e de qualidade.

Agora, vem a parte mais importante: como superar essa experiência negativa, que se for enfrentada do modo certo, sem cobranças cruéis de nós mesmos, resulta em aprendizagem significativa. Na hora que a gente rala o carro novinho no muro ou bate no carro de alguém o primeiro sentimento que vem é a vergonha e a vontade de nunca mais dirigir na vida, mas adianto que isso não resolve o problema. Assim como o modo como agimos na vida reflete o modo como agimos no trânsito, o modo como enfrentamos as dificuldades (se fugimos dela, se nos encolhemos com medo) vai se refletir no modo como vamos enfrentar e superar essa situação chatinha.


Quando aconteceu de eu bater de ré no carro do vizinho da minha mãe senti tudo isso que, talvez, muitos de vocês estejam sentindo, mas não corri do problema. Depois de conversar com o dono do carro em que eu havia batido, de pedir desculpas e assumir os R$ 400,00 de prejuízo na época, fui resolver meu problema comigo mesma, como motorista. Porquê eu bati? Onde eu errei? O que saiu errado? O que fazer prá não acontecer de novo? E assim foi que eu "descobri" que tinha medo de olhar nos retrovisores, evitava olhar, me apressava nas manobras prá sair delas logo e era onde faltava a cautela necessária. Corrigindo essas coisas, me corrigi como motorista, passei a acertar, a repetir os comandos do carro do modo certo, a ser mais atenta no trânsito e tudo se automatizou no dia-a-dia.

Se você passou ou se vai passar por uma situação dessas, de bater, ralar o carro na fase de PPD, não desanime, não desista. Sentir-se envergonhado, triste, chorar, e até pensar em desistir de dirigir é um direito seu. Mas depois que estiver mais calmo, repense as suas decisões, as suas emoções e parta para o enfrentamento do medo, da ansiedade, da insegurança.


1. Se você bateu ou ralou o carro, dê-se o direito de ficar triste, de chorar, de sentir-se envergonhado, mas depois que isso passar, encare o problema de frente;

2. Analise o que deu errado: não olhou no retrovisor e bateu de ré? Encostou no portão? O carro desceu a ladeira? identifique o problema, busque a ajuda para resolvê-lo com uma pessoa calma, paciente, que saiba explicar o que fazer e como fazer para isso não acontecer mais;

3. Treine os fundamentos do ato de dirigir num lugar calmo, tranquilo, sem movimentação excessiva de pessoas e de carros;

4. Corrija o erro, repita certo e no dia-a-dia os acertos vão se automatizar. Quando você menos pensar, estará dirigindo com segurança e naturalidade;

5. Nunca desista de dirigir porque algo saiu errado nos treinos, por pior que seja, pois se você desistir de dirigir, vai desistir de outros projetos, metas, de outros sonhos ainda maiores;

6. Converse numa boa com motoristas mais experientes e peça que eles contem dos imprevistos e incidentes da época em que estava aprendendo a dirigir. Conheço instrutores de autoescola que comentam com seus alunos que também bateram quando estavam aprendendo a dirigir, que ralaram as calotas, que subiram no meio-fio, que quase levaram o muro junto, dentre outras "peripécias".

7. Não existe motorista perfeito, todos erram para aprender, ninguém nasceu sabendo dirigir; muitos motoristas continuam errando feio mesmo depois de experientes, portanto, evite esses modelos de condutores;

8. O que não nos mata, não nos destrói, nos deixa mais fortes. Tente aprender com os erros, tirar experiências positivas, identifique o que deu errado, corrija e verá que esse erro dificilmente acontecerá de novo.

Claro que ainda tenho muitas outras histórias do tempo de aprendizagem para contar prá vocês e sou humilde o suficiente para contá-las. Não é vergonha nenhuma errar em fase de aprendizagem. Mas a diferença é que temos de saber aprender com essas coisas, até com as coisas negativas. Hoje em dia, dirijo por qualquer lugar onde um carro possa ir; manobro de ré com perfeição; dirijo por tudo, com naturalidade, com tranquilidade, com atenção, e faço do ato de dirigir um prazer, uma paixão. E digo isso não para me vangloriar ou parecer melhor que os outros motoristas, mas justamente para tentar mostrar que podemos aprender com os erros, superar as dificuldades, melhorar a cada dia.

Nunca se subestimem como motoristas. Não existe motorista perfeito e a prática não nos torna melhores que os outros. Prova disso são as estatísticas de acidentes de trânsito provocados por motoristas experientes, que se acham melhores que os outros ou que confiam demais nas habilidades que pensam que tem.

Não tenha vergonha de estar aprendendo a dirigir e de aprender com os próprios erros.

Muita força de vontade, determinação e superação a todos!


Escrito por: Márcia Pontes http://thesys.blog.uol.com.br/arch2012-02-01_2012-02-29.html#2012_02-23_11_46_04-132268972-0

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Rotatórias: de quem é a vez e como transitar com segurança?


Tanto o motorista experiente quanto aquele que está começando fica de igual prá igual nas possibilidades e nas dificuldades na hora de passar por uma rotatória. Mas de quem é a vez? Quem tá na preferencial? O quê que eu faço agora?
Primeira coisa: se aproximou de rotatória, reduz a marcha e a velocidade. Na hora do pique, se for preciso, pare.
Todo motorista que se aproxima de rotatória vai ver esse plaquinha aqui ó:
Cada vez que olhar esse placa, leia: "aviso prá ficar esperto"
Olha a danada aí na foto de baixo:
Aproximou, reduz marcha e velocidade e só prossiga se não tiver nenhum carro passando ou que já iniciou a passagem pela esquerda. Os carros que vão sair da rua da frente (na foto), bem quando vc tá fazendo a rótula, tem que te esperar porque vc tá à esquerda deles. Ou seja, a preferencial é sua. Olhem a próxima foto:
1. O caminhão já está iniciando a passagem na rotatória, então se tivesse um carro na rua da frente ia ter que esperar o caminhão passar
2. O guarda de motoca já iniciou a passagem e tá no meio da rotatória. Isso significa que os carros que estão esperando à direita tem que dar a vez, não só porque é o guarda, mas prá qualquer veículo. Autor:http://thesys.blog.uol.com.br/arch2010-03-01_2010-03-31.html#2010_03-11_09_03_52-132268972-0

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Se você é gentil no trânsito, então, compartilhe esta imagem com os seus amigos e multiplique essa ideia ;D

É possível superar o medo de dirigir?





O ato de dirigir acaba expondo o indivíduo à críticas e observações de outros, e isso causa medo nas pessoas. Estima-se que para cada grupo de 100 indivíduos, seis têm medo de dirigir. No Brasil, 70% dos que apresentam essa dificuldade são mulheres entre 30 e 60 anos.
Dirigir atualmente atormenta algumas pessoas que sentem fobia, calafrios e ficam muito tensos.


Não é raro encontrar motoristas que declaram ter medo de dirigir pela cidade. "São pessoas que relatam suor, tremedeira, taquicardia e até mesmo vontade de sair correndo, quando estão ao volante. Os medos mais freqüentes em relação ao carro são o de tirar o carro da garagem, subir ladeiras, estacionar, atropelar alguém, bater o carro... Por fim, o indivíduo acaba evitando o carro, até mesmo deixando de comprá-lo, apresentando várias desculpas para não dirigir. O medo de dirigir é comum na maioria das pessoas e faz parte do dia-a-dia de muita gente.
Ter medo de dirigir ou não conseguir dirigir mexe muito com a auto estima do habilitado.
Para enfrentar seu medo e ocupar o seu lugar no trânsito é indicado treinamento especializado com Instrutores credenciados e dedicados.
Acredite em você, entre no carro, respire fundo, vá com calma. Pratique.
O medo pode ser uma ferramenta para te impulsionar visto do lado positivo.
Persistir e treinar, não encarar o carro como algo estranho a você.
Sentir motivação para querer dirigir, enfrentando o problema.

Não se cobre muito, em ser perfeito...

Bené Instrutor de Trânsito: É possível superar o medo de dirigir?

Bené Instrutor de Trânsito: É possível superar o medo de dirigir?: O ato de dirigir acaba expondo o indivíduo às criticas e observações de outros e isso causa medo nas pessoas. Estima-se que para cada grupo...

Manter as mãos no câmbio






Sabia que dirigir com a mão apoiada sobre a alavanca de mudanças não só é prejudicial ao veículo, como também pode acabar em multa de trânsito?


Entendendo porque é prejudicial ao veículo: A alavanca de mudanças é responsável pela troca da engrenagem selecionada na caixa de câmbio. Selecionar uma marcha, significa escolher qual engrenagem vai estar unida ao eixo da caixa de mudanças, que fica girando constantemente, enquanto o veículo estiver com o motor acionado.


Dizer que um veículo está “engatado”, significa dizer que há uma engrenagem girando juntamente com o eixo, ao contrário do “ponto morto”, quando o eixo gira livre.


As engrenagens são formadas por “dentes”, que se encaixam, definindo a força que se quer dar ao motor, ao acelerar o veículo. Descansar a mão sobre a alavanca provoca desgaste nesses “dentes”, pois força o sistema, provocando folga na alavanca e imprecisão nos engates, provocando aquelas “escapadas de marcha”.


Portanto, deve-se colocar a mão na alavanca, somente no momento de trocar as marchas, e com a embreagem acionada (no caso de veículos com câmbio manual).


Quanto à multa, a legislação brasileira de trânsito determina que as duas mãos devem estar ao volante permanentemente, e que a mão direita só pode ser retirada do volante para mudar de marcha, sinalizar, ou acionar equipamentos do veículo.
Autor texto:         http://www.mulheraovolante.com.br/

Qual a melhor maneira de passar lombadas

Autor: Mulher ao Volante



Você sabe qual a maneira correta para encarar lombadas (quebra-molas)?


Sempre que nos deparamos com esse “obstáculo” ficamos com pena do nosso carro e queremos poupá-lo da melhor maneira possível.


Um hábito muito comum, é passá-las “atravessando o veículo”, ou seja, com uma roda de cada vez, de forma a tentar minimizar o efeito sobre a suspensão.


Porém, segundo especialistas, essa prática pode danificar a suspensão do veículo, forçando de forma inadequada as buchas, os amortecedores e os rolamentos. Além disso, provoca uma torção na carroceria, podendo empenar o monobloco. (Você já deve ter observado que quando algum veículo vai entrar em uma rampa de garagem, algumas vezes uma das rodas traseiras fica suspensa no ar, isso está forçando o monobloco).


Um outro problema, mais raro, mas que também pode ocorrer com essa torção, é trincar o pára-brisa do veículo, pois os vidros também são responsáveis pela resistência estrutural do veículo.


Portanto, sempre que possível, passe devagar e com as duas rodas ao mesmo tempo nos quebra-molas, caso seu veículo seja rebaixado, ou esteja muito carregado, neste caso decida na hora qual o impacto menor, se é preferível um “raspão” no assoalho, ou o risco de danificar sua estrutura.

http://www.mulheraovolante.com.br/

Nova forma de roubo de carro


UM ALERTA PARA TODOS - NOVA FORMA DE ROUBO

A imaginação dos marginais não tem limites...


Esperam num estacionamento, e depois de você sair do carro, eles tiram sua placa, assim não tocam o alarme e ficam à espera de seu retorno.
Depois, seguem você, na ultrapassagem mostram a sua placa pela janela, como se ela tivesse caído do carro.
Talvez você fique um pouco espantado por ver a placa do seu carro ali na mão do passageiro do carro do lado mas, sem desconfiar e porque acha que ela caiu, resolve parar para recebê-la de volta e agradecer a quem tão "generosamente" deseja devolvê-la porque você nem reparou que tinha caído...
Parar é tudo o que eles querem que você faça e aí já é tarde demais e terá sorte se não for violentamente tratado, raptado, ferido ou morto (que ironia: seria ótimo se fosse apenas um assalto).
Não pare, seja por que motivo for. Uma placa não é nada, comparada com a sua integridade física.
Pense no que poderá acontecer antes de agir.
Os criminosos são espertos e podem ser extremamente violentos quando querem conseguir alguma coisa.

Balanço parcial indica aumento de mortes no carnaval nas rodovias federais que cortam MG


Apesar de redução no número de acidentes, quantidade de vítimas fatais aumentou 21,4% em relação ao mesmo período do ano passado


Publicação: 20/02/2012 08:56 Atualização: 20/02/2012 14:33
O número de acidentes registrados nos primeiros dias do feriado nas rodovias federais que cortam Minas Gerais caiu, mas houve mais registros de mortes em relação ao mesmo período do ano passado, como aponta o balanço parcial da operação carnaval 2012 da Polícia Rodoviária Federal (PRF), divulgado na manhã desta segunda-feira. Os dados se referem a sexta-feira e ao último sábado. Vale lembrar que esse número pode aumentar quando a Polícia Militar Rodoviária divulgar o balanço referente às Mgs. Até o momento, pelo menos quatro pessoas perderam a vida nas rodovias estaduais. 

Durante as 48 horas, foram 259 acidentes, sendo que a maioria ocorreu no sábado, 137. Em 2011, foram 458 acidentes registrados nos dois primeiros dias da operação, ou seja, uma redução de 43%. Deste total, 148 pessoas ficaram feridas, contra 241 no ano anterior. No entanto, houve aumento de 21,4% no número de mortos. Entre sexta e sábado, 14 pessoas morreram. No ano passado foram 11.

A PRF atribui esse acréscimo a dois acidentes que tiveram três óbitos cada. O primeiro ocorreu em Santos Dumont, na Zona da Mata, quando um caminhão reboque despencou de um viaduto na BR-040 e caiu sobre outro veículo de carga que passava sob a ponte, em uma estrada estadual que é acesso ao distrito de Cabangu. Morreram o condutor do reboque, a esposa dele e o passageiro do outro caminhão. Já no sábado, duas carretas e um caminhão bateram na BR-116 em Cajuti, no Norte de Minas. Dois ocupantes do caminhão e o motorista de uma das carretas morreram. Ainda de acordo com polícia, os dois acidentes ocorreram durante a chuva e a maioria dos que causaram mortes, 42%, foram colisões frontais, assim como no carnaval de 2011. 

Congestionamentos

A PRF chama atenção também para o aumento no fluxo de veículos, muito maior do que o esperado para o período. A saída de Belo Horizonte para João Monlevade pela BR-381, apresentou congestionamento das 13h de sexta-feira até as 20h de sábado. A maior extensão de congestionamento, 12 quilômetros, foi registrada no fim da manhã do dia 187, chegando ao Viaduto São Francisco, no Anel Rodoviário. Cerca de 60 mil veículos deixaram a capital mineira por este trecho. 

http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2012/02/20/interna_gerais,278975/saldo-parcial-indica-aumento-de-mortes-no-carnaval-nas-rodovias-federais-que-cortam-mg.shtml

domingo, 19 de fevereiro de 2012

O motorista iniciante, o ar condicionado e o carro pesadão


"Boas", condutores

Feriadão, ótima oportunidade de passear com o carro ou dar aquela voltinha básica pela cidade, um calorão dos infernos e... ah... ele, o ar condicionado do carro! Quem tem um não tem como resistir. Carro preto, então, chega a aumentar a temperatura de 4 a 6 graus dentro do carro depois de estacionado alguns minutos, causando um baita desconforto para o motorista e os passageiros.

Por outro lado, o motorista iniciante ou que está recomeçando costuma ter dificuldades para dirigir que podem piorar com o uso do ar condicionado. Que o consumo de combustível pode chegar a 25% não é novidade para a maioria. Ou seja, 1/4 do que você abasteceu vai para o consumo do ar condicionado. Mas o problema maior parece estar no fato de que o ar condicionado ligado deixa o carro 1.0 pesadão, muito parecido com o que acontece quando estamos andando em marcha errada, tipo, andando em baixa velocidade com marcha mais alta engatada.

Sair de um cruzamento, então? vixi.... o carro não anda, parece uma carroça... desenvolve pouco na estrada, e fazer uma ultrapassagem segura com o ar ligado fica muito difícil. Subir ladeira de carro 1.0 com o ar condicionado já fica difícil, imagina se ele estiver cheio, com bagagens ou passageiros. Essas são as situações mais comuns que podem complicar a vida do motorista iniciante, que já tem problemas que chega para se entender com o carro até desenvolver a prática.

DICAS PARA UMA DIREÇÃO SEGURA PARA MOTORISTAS INICIANTES COM O AR CONDICIONADO LIGADO

O ar condicionado é um conforto, diria até que para quem mora em "terras quentes" no verão como o sul do país (Blumenau tem tido temperaturas diárias de quase 40 graus ou mais nas últimas semanas), é uma necessidade. No entanto, tem que saber usar para não se atrapalhar.

1. O ar condicionado ligado em carros com motor 1.0 deixa o carro pesadão, por isso, saiba diferenciar entre as situações em que deve desligá-lo por alguns momentos;

2. Se você estiver num cruzamento movimentado ou vai entrar na faixa de integração de rodovias, desligue o ar condicionado por alguns momentos, pois você vai precisar de toda a força do motor do carro para ter uma saída tranquila e rápida, sem perder torque e potência, principalmente em baixas velocidades (como é o caso de saídas de cruzamentos e entradas ou saídas em alças de acesso em rodovias)

3. Desligue o ar condicionado do carro sempre que você tiver que subir uma rua íngreme e longa ou mesmo quando estiver trafegando na serra e em trechos de subidas e descidas em rodovias. Pode ser que você precise diminuir a velocidade, baixar um aou mais marchas e subir lentamente, com o tráfego quase parando. Nessa hora precisamos muito do motor e para quem é iniciante, mesmo que já tenha avançado o suficiente para trafegar em rodovias, é melhor contar com toda a força do motor;

4. Em rodovias e vias expressas, no perímetro urbano, nunca ultrapasse desnecessariamente, sempre procure trafegar entre os 80 e 90km/k, claro que de acordo com a velocidade delimitada na rodovia. Mas se estiver seguro para ultrapassar, se for permitido pela sinalização vertical (placas) e horizontal (pintadas na via) e a manobra não oferecer riscos, desligue o ar condicionado e faça a manobra de modo seguro, com o carro mais rápido, com motor mais forte;

5. Se o seu carro tem muita bagagem ou se estiver lotado com 4 ou 5 passageiros, cautela redobrada com o ar condicionado. É bom, mantém o conforto dos passageiros na viagem, mas o carro vai berrar para subir uma serra ou mesmo uma rua íngreme em pleno trânsito da cidade. Carro 1.0 com 5 passageiros já costuma dar trabalho naturalmente para subir ruas íngremes, quem dirá com o ar condicionado ligado. Nessas situações, desligue o conforto por alguns minutos, suba a rua muito íngreme de 2ª marcha e acelerando até 40km/h; passada a ladeira, com a rua nivelando, ligue o ar de novo.

OUTROS MACETES PARA USO DO AR CONDICIONADO E UMA DIREÇÃO SEGURA

1. Nos dias quentes que cai aquela chuva no final de tarde, principalmente em São Paulo, assim que perceber que vem chuva, abra as janelas do carro e deixe que a temperatura de dentro iguale à de fora. Assim que começar a chover o carro vai embaçar, então, ligue o ar condicionado e direcione o ar para o pára-brisa e alterne direcionando o ar gelado para desembaçar o vidro de trás do carro, assim você terá boa visibilidade

2. Nos dias de chuva é comum embaçar o vidro das janelas das portas da frente do carro, então, direcione o difusor de ar para o lado com o ar condicionado ligado que melhora a visibilidade do que acontece do lado do carro, permitindo olhar melhor no retrovisor

3. Procure não rodar com o carro com o ar condicionado o tempo todo na posição de recirculação do ar, pois em dado momento ele vai usar ar quente para funcionar, prejudicando o sistema

Recapitulando: como o ar condicionado deixa o carro 1.0 pesadão, procure utilizar o ar somente em retas, sem subidas ou descidas íngremes, desligando quando for ultrapassar, quando estiver subindo uma estrada ou rodovia com subida e serra, para sair de cruzamentos ou alças de acesso de rodovias. Ou seja, desligue o ar do carro em todas as situações em que o motor for exigido e o carro pesado atrapalhar na manobra.

Conforto é bom, mas com segurança fica melhor ainda.

Boa direção significativa e defensiva a todos!




Escrito por: Márcia Pontes 
http://thesys.blog.uol.com.br/arch2012-02-01_2012-02-29.html#2012_02-19_22_14_21-132268972-0