sábado, 4 de fevereiro de 2012

Aprenda a se defender dos motoristas apressados que cortam a frente dos outros


Autora :   Márcia Pontes


Olá condutores,


Um dos princípios de direção defensiva é: não tenha pressa, seja prudente e faça a coisa certa no trânsito.  A coisa certa a fazer é tomar atitudes e decisões seguras e defensivas no trânsito que não coloquem em risco a sua vida e a dos outros. 

Pois bem, hoje vamos falar sobre a imprudência e a pressa de alguns motoristas que acham que tem toda prioridade do mundo no trânsito e saem cortando a frente dos outros. Porquê isso acontece? Pressa. Pura pressa, imprudência, desrespeito e falta de civilidade. 
Para quê pressa se você já está de carro e vai chegar antes dos pedestres? Por exemplo, já foi constatado que dois condutores numa rodovia que fazem o mesmo percurso, um na velocidade de 80km/h e outro na velocidade de 140km/h chegarão ao mesmo destino com somente 4 minutos de atraso um em relação ao outro. Lembrem-se que a pista nem sempre está livre, ultrapassagem requer cautela, em alguns lugares tem redutores de velocidade e o espaço do trânsito é compartilhado.

Quantas vezes acontece de estarmos dirigindo em acordo com a velocidade e a segurança da via e um apressadinho cola atrás, ultrapassa e acaba emparelhando com a gente na sinaleira/farol/semáforo? Pois é. 

E aqueles que no meio de um engarrafamento ficam mudando de faixa, ziguezagueando, e não saem do lugar?
Mas o péssimo exemplo de hoje vem de outros apressados, os patetas do trânsito que resolvem mudar de pista ou faixa em cima da hora e cortam a frente dos outros motoristas. Interessante é que muitos desses motoristas, os apressados, criticam os alunos de auto-escola de ficarem atrasando, empacando o trânsito, ignorando as letras garrafais AUTOESCOLA, APRENDIZ, e quando passam pela gente ainda buzinam ou xingam. Se acontecer, ignorem. 

Bem, outra regra de direção defensiva é: se você está numa pista e pretende mudar para a outra para entrar numa rua ou estacionar, faça isso bem antes para não correr o risco de não darem passagem, de pegar a via errada ou continuar quilômetros adiante até achar um retorno. Vejam a foto:
Na foto aí de cima, notem a sinalização pintada no asfalto indicando a sua mão de direção. Significa que nessa pista o condutor só pode ir adiante ou virar à direita. Parece óbvio, né? Mas muitos motoristas experientes dão o péssimo exemplo de ultrapassar em faixa contínua dupla (como na foto), ou lá na frente resolverão cortar a frente de alguém. A dica é: prestem atenção na sinalização pintada na pista e mesmo que não haja sinalização, em caso de pista dupla, vão para a mão certa bem antes e JAMAIS corte a frente de outro motorista em cima de uma rua ou cruzamento. Agora, a foto abaixo.
Foquem no canto esquerdo da foto, onde tem um carro branco e logo atrás um preto. Digamos que o carro branco quisesse entrar na próxima rua à sua esquerda, então ele teria de ficar na mesma faixa do carro preto. Mas, se o motorista do carro branco resolve em cima da hora mudar para a esquerda, ele acaba cortando a frente do outro motorista e o acidente é provocado. É óbvio, previsível, mas muitos motoristas fazem isso diariamente nas ruas das cidades.

Agora foquem no canto direito da foto, e prestem atenção no carro branco um pouco atrás da palavra PARE. Ele pegou a mão, faixa ou pista certa para virar à direita, mas se tivesse um carro do lado dele (onde está vazio na pista) e quisesse virar à direita também, estaria tomando uma atitude imprudente, pois acabaria cortando a frente do carro branco e mesmo que não cortasse, colocaria a si próprio e aos outros motoristas em risco por causa da mudança imprudente de pista.

Então a dica é: se precisarem mudar de faixa para ingressar numa rua, cruzamento, entrar em garagem ou estacionar, mudem bem antes para a pista certa. Não tomem decisões apressadas, em cima da hora e imprudentes "achando" que vai dar. No trânsito, quem acha sempre se perde. O trânsito não perdoa a pressa ou o "vai que dá" porque, quase sempre, não dá.                         Fonte:http://thesys.blog.uol.com.br/arch2012-01-01_2012-01-31.html#2012_01-30_13_15_34-132268972-0

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